Êxodo 21:26

26

"Se alguém ferir o seu escravo ou sua escrava no olho e o cegar, terá que libertar o escravo como compensação pelo olho.

Significado do Versículo

A Bíblia fala sobre escravos porque a escravidão era uma realidade na época em que foi escrita.

O escravo é tratado como propriedade porque essa era a mentalidade da época em que a Bíblia foi escrita.

A punição para cegar um escravo é libertá-lo porque isso era uma forma de compensação justa na época em que a Bíblia foi escrita.

A Bíblia não permite a escravidão, mas reconhece que ela existia na época em que foi escrita.

Deus não permitiu a escravidão, mas permitiu que a Bíblia fosse escrita em um contexto em que a escravidão era uma realidade.

Deus não apoia a escravidão, mas permitiu que a Bíblia fosse escrita em um contexto em que a escravidão era uma realidade.

Essa passagem deve ser entendida dentro do contexto histórico em que foi escrita e não deve ser usada para justificar a escravidão ou qualquer outra forma de opressão.

Deus valoriza a vida humana acima de tudo, mas a Bíblia foi escrita em um contexto em que a propriedade era valorizada.

Essa passagem não pode ser aplicada diretamente aos dias de hoje, pois vivemos em uma sociedade diferente daquela em que a Bíblia foi escrita.

O Novo Testamento ensina que todos os seres humanos são iguais perante Deus e que devemos tratar os outros com amor e respeito, independentemente de sua posição social.

Explicação de Êxodo 21:26

A Lei que determina a libertação do escravo cego

A passagem bíblica que determina a libertação do escravo cego é um dos muitos exemplos de como a Bíblia Sagrada é uma fonte de leis e regras que regiam a vida das pessoas na antiguidade. O versículo em questão, presente no livro de Êxodo, capítulo 21, versículo 26, trata especificamente do caso em que um escravo ou escrava é ferido no olho e fica cego em decorrência disso.

Na época em que a Bíblia foi escrita, a escravidão era uma prática comum e aceita em muitas sociedades. Os escravos eram considerados propriedade de seus donos e não tinham direitos ou liberdade. No entanto, a Bíblia traz algumas leis que visavam proteger os escravos e garantir que eles fossem tratados com justiça.

No caso do versículo em questão, a lei determina que se um escravo for ferido no olho e ficar cego, o dono deverá libertá-lo como compensação pelo dano causado. Isso significa que o escravo teria sua liberdade garantida e não seria mais considerado propriedade de seu dono.

Essa lei pode parecer pouco significativa para os dias de hoje, mas na época em que foi escrita, ela representou uma grande mudança na forma como os escravos eram tratados. Ao garantir a liberdade para um escravo ferido, a Bíblia mostrava que todos os seres humanos eram iguais perante Deus e mereciam ser tratados com dignidade e respeito.

Além disso, essa lei também tinha um caráter educativo, pois incentivava os donos de escravos a tratarem seus servos com cuidado e respeito. Afinal, se um dono causasse um dano grave a seu escravo, ele teria que arcar com as consequências e libertá-lo.

É importante ressaltar que essa lei não significa que a escravidão era aceitável ou justa. Na verdade, a Bíblia traz diversas passagens que condenam a escravidão e incentivam a libertação dos escravos. No entanto, na época em que a Bíblia foi escrita, a escravidão era uma prática comum e a lei que determinava a libertação do escravo cego representava um avanço em relação às outras sociedades da época.

Hoje em dia, essa lei pode ser vista como um exemplo de como a Bíblia Sagrada pode ser uma fonte de inspiração para a criação de leis justas e humanitárias. Embora muitas das leis presentes na Bíblia não sejam aplicáveis nos dias de hoje, elas ainda podem nos ensinar muito sobre justiça, respeito e dignidade humana.

Versões

26

— Se alguém ferir o olho do seu escravo ou o olho da sua escrava e inutilizar o olho, deverá deixar o escravo ir livre como pagamento pelo olho.

26

— Se alguém ferir o olho do seu escravo, e ele perder a vista, o escravo terá de ser libertado como pagamento pelo olho perdido. E, se alguém quebrar um dente do seu escravo, ele terá de ser libertado como pagamento pelo dente. Essa lei vale também para as escravas.