Esdras 2:63
Por isso o governador os proibiu de comer alimentos sagrados enquanto não houvesse um sacerdote capaz de consultar a Deus por meio do Urim e do Tumim.
Significado do Versículo
O governador mencionado na passagem bíblica é Zorobabel.
Alimentos sagrados eram aqueles que eram oferecidos a Deus como sacrifício.
Os exilados judeus não podiam comer alimentos sagrados porque não havia um sacerdote capaz de consultar a Deus por meio do Urim e do Tumim.
Urim e Tumim eram objetos usados pelos sacerdotes para consultar a Deus e obter respostas divinas.
Consultar a Deus por meio do Urim e do Tumim era importante porque era uma forma de obter respostas divinas para questões importantes.
Os exilados judeus conseguiam se alimentar com outros alimentos que não eram sagrados.
Os sacerdotes tinham um papel fundamental na religião judaica, sendo responsáveis por realizar os sacrifícios e consultas divinas.
A proibição de comer alimentos sagrados afetou a vida dos exilados judeus, pois eles não podiam realizar os sacrifícios e oferendas religiosas.
Essa passagem bíblica se relaciona com a história do povo judeu porque mostra como a religião era importante para eles e como eles se esforçavam para manter suas tradições mesmo em situações difíceis.
Explicação de Esdras 2:63
A proibição de comer alimentos sagrados sem a consulta divina
Esdras 2:63 é uma passagem bíblica que relata a proibição de comer alimentos sagrados sem a consulta divina por meio do Urim e do Tumim. Esses objetos eram usados pelos sacerdotes para obter respostas de Deus em questões importantes, como a escolha de líderes ou a decisão de ir à guerra.
A história por trás desse versículo começa com a reconstrução do templo de Jerusalém após o exílio babilônico. Um grupo de judeus retornou à cidade para reconstruir o templo e restaurar a adoração a Deus. Entre eles estavam sacerdotes e levitas, responsáveis por liderar o culto e oferecer sacrifícios no templo.
Ao chegarem em Jerusalém, os judeus fizeram um levantamento dos que haviam retornado e dos seus antepassados. Esse censo é registrado em Esdras 2, que lista os nomes das famílias e o número de pessoas em cada uma delas. No final do capítulo, há uma observação sobre os sacerdotes que não puderam provar a sua descendência sacerdotal por meio dos registros genealógicos. Eles foram impedidos de exercer o sacerdócio até que um sacerdote capaz de consultar Deus por meio do Urim e do Tumim fosse encontrado.
Essa proibição de comer alimentos sagrados sem a consulta divina foi imposta pelo governador da província, que tinha autoridade sobre os judeus que haviam retornado do exílio. Ele queria garantir que a adoração a Deus fosse feita de acordo com as leis e tradições judaicas, e que não houvesse profanação dos alimentos sagrados.
O Urim e o Tumim eram objetos sagrados que faziam parte do peitoral do sumo sacerdote. Eles eram usados para obter respostas de Deus em questões importantes, como a escolha de líderes ou a decisão de ir à guerra. Não se sabe ao certo como eles funcionavam, mas acredita-se que eram pedras ou objetos que emitiam luz ou cores diferentes para indicar a resposta divina.
Essa proibição de comer alimentos sagrados sem a consulta divina mostra a importância que os judeus davam à adoração a Deus e à obediência às suas leis. Eles reconstruíram o templo e restauraram a adoração a Deus com todo o cuidado e reverência, seguindo as tradições e os rituais prescritos pela lei de Moisés. A consulta divina por meio do Urim e do Tumim era uma forma de garantir que a vontade de Deus fosse conhecida e seguida em todas as decisões importantes.
Esdras 2:63 é uma passagem que nos lembra da importância da consulta divina em nossas vidas. Devemos buscar a vontade de Deus em todas as decisões importantes, seguindo as suas leis e tradições com reverência e obediência. Que possamos aprender com a história dos judeus que reconstruíram o templo de Jerusalém e restauraram a adoração a Deus com todo o cuidado e reverência, seguindo as tradições e os rituais prescritos pela lei de Moisés.
Versões
O governador lhes disse que não comessem das coisas sagradas, até que se levantasse um sacerdote capaz de decidir a questão por meio de Urim e Tumim.
O governador mandou que não comessem dos alimentos sagrados até que aparecesse um sacerdote que pudesse decidir a questão, usando o Urim e o Tumim .