Deuteronômio 32:36

36

O Senhor julgará o seu povo e terá compaixão dos seus servos, quando vir que a força deles se esvaiu e que ninguém sobrou, nem escravo nem livre.

Significado do Versículo

O "Senhor" mencionado no versículo é Deus.

"Julgará o seu povo" significa que Deus irá avaliar as ações do seu povo e determinar a justiça ou a punição.

"Terá compaixão dos seus servos" significa que Deus irá mostrar misericórdia e bondade para com aqueles que são fiéis a Ele.

Os "servos" mencionados no versículo são aqueles que servem a Deus e seguem os seus mandamentos.

"A força deles se esvaiu" significa que o povo de Deus está fraco e desanimado.

Os "ninguém" mencionados no versículo são aqueles que não são fiéis a Deus.

"Nem escravo nem livre" significa que ninguém será poupado da avaliação de Deus.

O contexto histórico e cultural do versículo é a época em que Moisés estava liderando os israelitas no deserto, e Deus estava instruindo-os sobre como viver de acordo com a sua vontade.

Esse versículo se relaciona com outras passagens bíblicas que falam sobre a justiça e a misericórdia de Deus.

A mensagem principal do versículo é que Deus é justo e misericordioso, e que Ele irá julgar o seu povo de acordo com as suas ações.

Explicação de Deuteronômio 32:36

A Promessa de Justiça e Compaixão Divina para o Povo Cansado e Desamparado

Deuteronômio 32:36 é um versículo que traz uma mensagem de esperança para aqueles que se encontram em situações difíceis e desesperadoras. Nele, o Senhor promete julgar o seu povo e ter compaixão dos seus servos, quando vir que a força deles se esvaiu e que ninguém sobrou, nem escravo nem livre.

A história por trás dessa referência bíblica começa com Moisés, o líder do povo hebreu, que estava prestes a morrer. Ele sabia que não entraria na Terra Prometida, mas antes de partir, reuniu o povo para lhes dar uma última mensagem de Deus. Essa mensagem foi registrada no livro de Deuteronômio, que significa "segunda lei", pois Moisés reiterou as leis e os mandamentos que Deus havia dado ao povo anteriormente.

No capítulo 32, Moisés recita um cântico que fala sobre a fidelidade de Deus e a infidelidade do povo. Ele descreve como Deus os escolheu e cuidou deles, mas como eles se rebelaram e se afastaram dele. Moisés alerta o povo sobre as consequências desse afastamento e como Deus irá julgá-los por suas ações.

É nesse contexto que surge o versículo 36. Moisés está falando sobre a justiça de Deus e como ele não deixará o povo impune. Mas ao mesmo tempo, ele também fala sobre a compaixão de Deus. Ele diz que quando o povo estiver cansado e desamparado, quando não houver mais forças para lutar, Deus irá se compadecer deles e julgá-los com justiça.

Essa promessa de justiça e compaixão é uma mensagem de esperança para todos aqueles que se encontram em situações difíceis. Ela nos lembra que Deus é justo e não deixará o mal prevalecer, mas também nos lembra que ele é compassivo e está sempre pronto a nos ajudar quando precisamos.

Ao longo da história, muitas pessoas encontraram conforto nesse versículo. Ele foi citado por profetas como Jeremias e Ezequiel, que também falavam sobre a justiça e a compaixão de Deus. Ele foi recitado por líderes religiosos como Martin Luther King Jr., que lutava pelos direitos civis nos Estados Unidos. E ele continua sendo uma fonte de esperança e consolo para aqueles que enfrentam dificuldades em suas vidas.

Deuteronômio 32:36 é, portanto, uma referência bíblica que nos lembra da justiça e da compaixão de Deus. Ela nos ensina que, mesmo quando nos encontramos em situações difíceis, podemos confiar que Deus está conosco e que ele irá nos ajudar. E nos lembra que, no final, a justiça prevalecerá e o amor de Deus triunfará.

Versões

36

Porque o Senhor fará justiça ao seu povo e se compadecerá dos seus servos, quando notar que o poder deles se foi, e já não há nem escravo nem livre.

36

O Senhor Deus terá pena do seu povo quando vir que eles estão fracos. Ele salvará aqueles que o servem, pois todos eles foram derrotados.