Deuteronômio 25:9

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a viúva do seu irmão se aproximará dele, na presença dos líderes, tirará uma das sandálias dele, cuspirá no seu rosto e dirá: "É isso que se faz com o homem que não perpetua a descendência do seu irmão".

Significado do Versículo

Deuteronômio é um livro do Antigo Testamento que contém uma coleção de leis e instruções dadas por Moisés ao povo de Israel antes de sua entrada na Terra Prometida.

A viúva mencionada é a esposa do irmão falecido do homem em questão.

Tirar uma das sandálias do homem era um gesto simbólico que representava a rejeição e a desonra.

A cusparada no rosto era um gesto de desprezo e humilhação.

A presença dos líderes era necessária para que o caso fosse julgado de acordo com a lei.

"Perpetuar a descendência do irmão" significa que o homem deveria casar-se com a viúva de seu irmão falecido para que ela pudesse ter filhos e continuar a linhagem da família.

Esse costume era importante porque a linhagem da família era considerada sagrada e era uma forma de garantir a continuidade da herança e da tradição.

Essa passagem se relaciona com outras leis e costumes do Antigo Testamento que prescrevem o casamento levirato e a importância da linhagem da família.

Essa passagem é interpretada de maneiras diferentes por diferentes tradições religiosas. Algumas veem isso como uma lei literal e obrigatória, enquanto outras a interpretam de forma mais simbólica.

A mensagem espiritual que podemos extrair dessa passagem é a importância da continuidade da tradição e da herança familiar, bem como a necessidade de respeitar e honrar os membros da família, especialmente os mais vulneráveis, como as viúvas.

Explicação de Deuteronômio 25:9

A antiga tradição de perpetuar a descendência do irmão falecido

Em algumas culturas antigas, a tradição de perpetuar a descendência do irmão falecido era considerada uma obrigação moral. Quando um homem morria sem deixar filhos, seu irmão mais novo era esperado a se casar com a viúva e gerar filhos em nome do irmão falecido. Essa prática era conhecida como levirato.

No livro de Deuteronômio, na Bíblia, há uma referência a essa tradição. O versículo 25:9 descreve a cena em que a viúva do irmão falecido se aproxima do irmão mais novo na presença dos líderes da comunidade. Ela tira uma das sandálias dele, cospe em seu rosto e diz: "É isso que se faz com o homem que não perpetua a descendência do seu irmão".

A história por trás dessa referência bíblica é um pouco obscura, mas acredita-se que a prática do levirato era comum entre os antigos hebreus. A ideia por trás dessa tradição era garantir que a linhagem do irmão falecido continuasse e que sua propriedade permanecesse na família. Além disso, acredita-se que essa prática também servia para proteger a viúva, que poderia ser abandonada ou maltratada se não tivesse um marido para cuidar dela.

No entanto, a prática do levirato não era universalmente aceita. Algumas culturas antigas consideravam essa prática como uma forma de incesto, já que a viúva era considerada parte da família do marido falecido. Além disso, algumas mulheres se recusavam a se casar com o irmão do marido falecido, preferindo se casar com outra pessoa ou permanecer solteiras.

A referência bíblica em Deuteronômio 25:9 é um lembrete da importância da tradição do levirato para os antigos hebreus. Embora a prática não seja mais comum nos dias de hoje, ela ainda é praticada em algumas culturas ao redor do mundo. No entanto, a maioria dos países modernos tem leis que protegem os direitos das mulheres e garantem que elas não sejam forçadas a se casar com o irmão do marido falecido.

Versões

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então a cunhada chegará perto dele, na presença dos anciãos, e lhe descalçará a sandália do pé, e lhe cuspirá no rosto, e protestará, dizendo: "Assim se fará com o homem que não quer edificar a casa de seu irmão."

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ela chegará perto dele e ali na presença dos líderes tirará uma das sandálias dele, cuspirá no seu rosto e dirá: “É assim que se faz com o homem que não dá ao seu irmão descendentes em Israel.”