Deuteronômio 21:16
quando der a herança de sua propriedade aos filhos, não poderá dar os direitos do filho mais velho ao filho da mulher preferida, se o filho da mulher que ele não prefere for de fato o mais velho.
Significado do Versículo
Dar os direitos do filho mais velho significa conceder a ele a primogenitura, que inclui a liderança da família e a maior parte da herança.
Isso ocorre porque o direito à primogenitura é uma questão de ordem de nascimento e não deve ser transferido para outro filho.
Mulher preferida é aquela que o marido ama mais do que as outras esposas.
O mais velho é determinado pela ordem de nascimento.
Nesse caso, o filho mais velho ainda tem direito à primogenitura, mesmo que seja da mulher preferida.
Embora a poligamia fosse praticada na época, essa lei não a permitia explicitamente.
Essa lei foi estabelecida para garantir que o direito à primogenitura fosse respeitado e para evitar conflitos entre os filhos.
Essa lei não é aplicável hoje em dia, pois a primogenitura não é mais uma questão relevante na maioria das sociedades.
Essa lei não se relaciona diretamente com a igualdade de gênero, mas pode ser vista como uma forma de garantir que os filhos sejam tratados de forma justa e igualitária.
Essa lei se relaciona com a justiça social, pois busca garantir que a distribuição da herança seja justa e equitativa entre os filhos.
Explicação de Deuteronômio 21:16
A tradição de primogenitura na antiguidade: quando o direito de herança não era para todos os filhos
Na antiguidade, a primogenitura era uma tradição muito comum. Isso significa que o filho mais velho tinha direito à herança do pai. Essa tradição era tão forte que, em alguns casos, o filho mais velho recebia a maior parte da herança e os outros filhos recebiam apenas uma pequena parte ou nada.
No entanto, essa tradição não era tão simples quanto parece. Em algumas famílias, o pai tinha mais de uma esposa e, consequentemente, mais de um filho mais velho. Nesses casos, a tradição da primogenitura poderia gerar conflitos e disputas entre os filhos.
Foi nesse contexto que surgiu a referência bíblica Deuteronômio 21:16. Esse versículo diz que, quando um homem tiver mais de uma esposa e tiver filhos com elas, ele não poderá dar os direitos de primogenitura ao filho da esposa preferida, se o filho mais velho for da outra esposa.
Essa regra foi criada para evitar conflitos entre os filhos e garantir que o filho mais velho, independentemente da mãe, tivesse direito à herança. Além disso, essa regra também tinha um aspecto moral, pois evitava que o pai favorecesse um filho em detrimento dos outros.
No entanto, essa regra não era seguida por todas as culturas da antiguidade. Em algumas culturas, o filho mais velho da esposa preferida tinha direito à herança, independentemente da idade ou do número de irmãos.
Com o passar do tempo, a tradição da primogenitura foi perdendo força e dando lugar a outras formas de distribuição de herança. Hoje em dia, em muitos países, a herança é dividida igualmente entre todos os filhos, independentemente da idade ou do sexo.
No entanto, a referência bíblica Deuteronômio 21:16 ainda é estudada e discutida por estudiosos da Bíblia e por aqueles que se interessam por história e tradições antigas. Essa referência é um exemplo da importância que a tradição da primogenitura tinha na antiguidade e da necessidade de se criar regras para evitar conflitos entre os filhos.
Versões
no dia em que repartir a herança entre os filhos, não poderá dar a primogenitura ao filho da amada, preferindo-o ao filho da que ele não ama e que é de fato o primogênito.
Quando esse homem distribuir os seus bens entre os filhos, não poderá mostrar preferência pelo filho da mulher mais querida, dando-lhe os direitos de primeiro filho.