Deuteronômio 18:10

10

Não permitam que se ache alguém entre vocês que queime em sacrifício o seu filho ou a sua filha; que pratique adivinhação, ou dedique-se à magia, ou faça presságios, ou pratique feitiçaria

Significado do Versículo

A passagem proíbe a prática de queimar em sacrifício um filho ou filha, adivinhação, magia, presságios e feitiçaria.

Queimar em sacrifício um filho ou filha é proibido porque é uma prática cruel e desumana.

Adivinhação é a prática de tentar prever o futuro ou descobrir informações ocultas através de meios sobrenaturais.

Magia é a prática de usar poderes sobrenaturais para controlar ou influenciar eventos ou pessoas.

Presságios são sinais ou eventos que se acredita prever o futuro.

Feitiçaria é a prática de usar feitiços ou encantamentos para controlar ou influenciar eventos ou pessoas.

Essas práticas são proibidas porque são consideradas abominações diante de Deus e podem levar as pessoas a se afastarem dele.

A punição para quem pratica essas coisas pode variar, mas em alguns casos pode incluir a morte.

Podemos aplicar essa passagem em nossa vida hoje em dia, evitando práticas que possam nos afastar de Deus e buscando viver de acordo com seus mandamentos.

Explicação de Deuteronômio 18:10

A proibição de práticas mágicas e sacrifícios humanos na Bíblia

Desde os tempos antigos, as práticas mágicas e os sacrifícios humanos eram comuns em diversas culturas ao redor do mundo. Na Bíblia, especificamente no livro de Deuteronômio, há uma referência explícita à proibição dessas práticas em um versículo que diz: "Não permitam que se ache alguém entre vocês que queime em sacrifício o seu filho ou a sua filha; que pratique adivinhação, ou dedique-se à magia, ou faça presságios, ou pratique feitiçaria".

A história desse versículo remonta ao período em que o povo de Israel estava prestes a entrar na Terra Prometida, após terem sido libertados da escravidão no Egito. Moisés, o líder do povo, estava instruindo-os sobre as leis e os mandamentos que deveriam seguir para serem abençoados por Deus. Entre essas leis, estava a proibição de praticar qualquer tipo de magia ou sacrifício humano.

Essa proibição tinha como objetivo evitar que o povo de Israel se corrompesse com as práticas pagãs das culturas ao seu redor. Na época, muitas nações ofereciam sacrifícios humanos aos seus deuses como forma de obter favores ou proteção. Além disso, a magia e a feitiçaria eram vistas como formas de manipular as forças sobrenaturais para benefício próprio, o que ia contra a crença em um Deus único e todo-poderoso.

Ao longo dos séculos, essa proibição foi reforçada em outras passagens da Bíblia, como no livro de Levítico, que condena a prática da feitiçaria e da necromancia. No entanto, mesmo assim, muitas pessoas continuaram a se envolver em práticas mágicas e sacrifícios humanos, especialmente em épocas de crise ou desespero.

Com o tempo, a proibição dessas práticas se tornou uma das bases para a formação da ética cristã, que valoriza a vida humana e acredita que a vontade de Deus deve ser buscada através da oração e da obediência aos seus mandamentos. Hoje em dia, embora ainda existam pessoas que se envolvem em práticas mágicas e esotéricas, a maioria das religiões cristãs condena essas atividades e as considera contrárias à vontade divina.

Em resumo, o versículo de Deuteronômio 18:10 é uma das passagens mais importantes da Bíblia que proíbe a prática de magia e sacrifícios humanos. Essa proibição tem como objetivo proteger o povo de Deus da influência das culturas pagãs e reforçar a crença em um Deus único e todo-poderoso. Ao longo dos séculos, essa proibição se tornou uma das bases da ética cristã e continua a ser valorizada por muitas pessoas até hoje.

Versões

10

Que não exista entre vocês ninguém que queime o seu filho ou a sua filha em sacrifício, nem que seja adivinho, prognosticador, agoureiro, feiticeiro,

10

Não ofereçam os seus filhos em sacrifício , queimando-os no altar. Não deixem que no meio do povo haja adivinhos ou pessoas que tiram sortes; não tolerem feiticeiros,