Deuteronômio 15:12

12

Se seu concidadão hebreu, homem ou mulher, vender-se a você e servi-lo seis anos, no sétimo ano dê-lhe a liberdade.

Significado do Versículo

O concidadão hebreu mencionado na passagem é alguém da mesma nação e etnia que o dono.

Vender-se a alguém significa se tornar um escravo por um período de tempo determinado.

A pessoa deve servir por seis anos como forma de pagar uma dívida ou obter ajuda financeira.

O sétimo ano é considerado um ano de descanso e renovação na cultura hebraica.

Dar liberdade ao concidadão hebreu significa libertá-lo de sua condição de escravo e permitir que ele volte a ser livre.

Se o concidadão hebreu não quiser ser liberto, ele deve ter sua orelha furada como sinal de que escolheu permanecer como escravo.

Isso se aplica tanto a homens quanto a mulheres.

Essa lei se relaciona com a lei do Jubileu, que ocorria a cada 50 anos e permitia a libertação de todos os escravos e a devolução de terras aos seus proprietários originais.

Essa lei se aplica apenas a hebreus, não a estrangeiros.

O propósito dessa lei era garantir que os hebreus não se tornassem permanentemente escravos e que houvesse um equilíbrio entre os ricos e os pobres na sociedade.

Explicação de Deuteronômio 15:12

A História da Liberdade para os Escravos Hebreus

Durante séculos, a escravidão era uma prática comum em diversas sociedades. No entanto, a Bíblia trazia uma visão diferente sobre o assunto. Em Deuteronômio, um dos livros do Antigo Testamento, há uma referência que fala sobre a liberdade para os escravos hebreus.

De acordo com o versículo 15:12, se um concidadão hebreu vendesse a si mesmo como escravo para outro hebreu, ele deveria servir por seis anos. No sétimo ano, ele deveria ser libertado e receber um presente generoso do seu antigo dono. Essa era uma prática comum entre os hebreus da época.

A ideia por trás dessa lei era a de que os hebreus não deveriam ser escravizados para sempre. Eles tinham o direito de serem livres e de terem uma vida digna. Além disso, essa lei também incentivava a generosidade e a compaixão entre as pessoas.

No entanto, essa lei não se aplicava a todos os escravos. Os estrangeiros que viviam entre os hebreus e os escravos comprados de outras nações não tinham o mesmo direito à liberdade. Eles poderiam ser escravizados para sempre, a menos que fossem libertados por seus donos.

Apesar de não ser uma prática comum em outras sociedades da época, a lei da liberdade para os escravos hebreus se tornou uma referência importante para os hebreus. Ela mostrava que a escravidão não era uma condição permanente e que todos os seres humanos tinham o direito de serem livres.

Hoje em dia, a escravidão ainda é uma realidade em muitos lugares do mundo. No entanto, a referência bíblica de Deuteronômio 15:12 continua sendo uma inspiração para aqueles que lutam pela liberdade e pelos direitos humanos.

Versões

12

— Se um de seus compatriotas, hebreu ou hebreia, for vendido a você como escravo, ele trabalhará para você durante seis anos; mas no sétimo ano você lhe dará a liberdade.

12

— Se um israelita, seja homem ou mulher, for vendido a você como escravo, ele será o seu escravo seis anos; no sétimo ano você lhe dará a liberdade.