Atos 18:15

15

Mas, visto que se trata de uma questão de palavras e nomes de sua própria lei, resolvam o problema vocês mesmos. Não serei juiz dessas coisas".

Significado do Versículo

A expressão "questão de palavras e nomes" se refere a uma disputa sobre interpretação e aplicação da lei judaica.

Paulo se recusou a julgar a questão porque não queria se envolver em disputas legais internas dos judeus.

A "própria lei" a que se refere o versículo é a lei judaica, que incluía uma série de preceitos e regulamentos.

Os judeus levaram essa questão a Paulo porque ele era um líder respeitado entre os cristãos e tinha conhecimento da lei judaica.

A questão era importante para os judeus porque envolvia a interpretação correta da lei e poderia ter implicações práticas para sua vida religiosa.

Paulo disse que não seria juiz dessas coisas porque não queria se envolver em disputas legais internas dos judeus e porque a questão não tinha relevância direta para sua missão evangelística.

Isso revela que Paulo tinha uma postura de respeito pela lei judaica, mas também reconhecia que sua missão era pregar o evangelho aos gentios.

Os judeus resolveram a questão por meio de um julgamento interno, que provavelmente envolveu a consulta a rabinos e a aplicação de princípios legais.

O resultado final da disputa não é mencionado no texto, mas é provável que os judeus tenham chegado a uma decisão consensual.

A relevância desse versículo para os cristãos hoje é que ele mostra a importância de respeitar a lei e as tradições religiosas dos outros, mesmo quando não concordamos com elas. Também destaca a importância de manter o foco na missão evangelística, sem se distrair com disputas legais ou questões secundárias.

Explicação de Atos 18:15

O dilema de um juiz diante de uma questão de palavras e nomes da lei

Em uma cidade da Grécia, um grupo de judeus acusou um homem chamado Paulo de pregar falsas doutrinas. Eles o levaram diante do governador local, Gálio, esperando que ele tomasse alguma atitude contra o apóstolo. Mas Gálio não se interessou pelo assunto, afirmando que se tratava de uma questão interna dos judeus e que ele não tinha autoridade para julgar questões religiosas.

Os judeus insistiram, argumentando que Paulo estava pregando contra a lei de Moisés. Foi então que Gálio se pronunciou com a célebre frase registrada em Atos 18:15: "Mas, visto que se trata de uma questão de palavras e nomes de sua própria lei, resolvam o problema vocês mesmos. Não serei juiz dessas coisas".

Essa passagem bíblica mostra a postura de um juiz diante de uma questão que não lhe diz respeito. Gálio reconheceu que não tinha competência para julgar uma questão religiosa, especialmente quando se tratava de uma disputa interna entre judeus. Ele não se deixou levar pelas pressões dos acusadores de Paulo e manteve-se imparcial, deixando que os próprios judeus resolvessem o problema.

Essa atitude de Gálio é um exemplo de sabedoria e discernimento. Ele não se deixou levar pelas emoções ou pelas pressões externas, mas avaliou a situação com calma e objetividade. Ele reconheceu que não era o juiz adequado para aquela questão e deixou que os próprios envolvidos resolvessem o problema.

Essa passagem também nos ensina sobre a importância de respeitar a diversidade religiosa e de não impor nossas crenças aos outros. Gálio não tentou impor sua visão de mundo aos judeus, mas respeitou o direito deles de resolverem suas próprias questões.

Em resumo, Atos 18:15 nos apresenta uma história de sabedoria e imparcialidade. Ela nos ensina sobre a importância de reconhecer nossas limitações e de respeitar a diversidade religiosa. Que possamos seguir o exemplo de Gálio e sermos juízes justos e sábios em nossas próprias vidas.

Versões

15

Mas como é uma questão de palavras, de nomes e da própria lei de vocês, resolvam isso vocês mesmos; eu não quero ser juiz dessas coisas!

15

Mas, como é só uma questão de palavras, de nomes e da própria lei de vocês, resolvam vocês mesmos. Eu não vou ser juiz nesses assuntos.