Atos 16:37

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Mas Paulo disse aos soldados: "Sendo nós cidadãos romanos, eles nos açoitaram publicamente sem processo formal e nos lançaram na prisão. E agora querem livrar-se de nós secretamente? Não! Venham eles mesmos e nos libertem".

Significado do Versículo

Paulo disse essas palavras.

Paulo e seus companheiros foram presos em Filipos.

Paulo disse que era um cidadão romano para se proteger da punição injusta.

Paulo e seus companheiros estavam pregando o evangelho na cidade.

Os soldados prenderam Paulo e seus companheiros por perturbar a ordem pública.

Paulo queria que os soldados os libertassem publicamente.

Os soldados queriam se livrar de Paulo secretamente para evitar problemas com as autoridades romanas.

Os soldados ficaram surpresos ao saber que Paulo era um cidadão romano e o libertaram imediatamente.

Paulo e seus companheiros deixaram a prisão e continuaram pregando o evangelho em outras cidades.

Essa passagem mostra a importância de conhecer e exercer nossos direitos como cidadãos e a proteção que Deus nos dá em momentos difíceis.

Explicação de Atos 16:37

A coragem de Paulo em defender seus direitos como cidadão romano

Durante sua segunda viagem missionária, Paulo e Silas foram presos em Filipos por expulsarem um espírito maligno de uma jovem escrava que era usada para adivinhação e trazia lucro aos seus donos. Os proprietários, irritados com a perda de sua fonte de renda, acusaram Paulo e Silas de perturbar a cidade e incitar a rebelião contra as leis romanas.

Os dois foram açoitados publicamente e lançados na prisão, com seus pés presos em troncos. Mas, mesmo em meio à dor e ao desconforto, Paulo e Silas oravam e cantavam hinos a Deus. Um terremoto sacudiu a prisão, abrindo todas as portas e soltando as correntes dos prisioneiros. O carcereiro, temendo pela sua vida, estava prestes a se matar quando Paulo o impediu e lhe falou do amor de Deus. O carcereiro e toda a sua família se converteram ao cristianismo naquela mesma noite.

No dia seguinte, os magistrados enviaram ordens para libertar Paulo e Silas. Mas Paulo, cidadão romano, se recusou a sair da prisão sem um pedido de desculpas público pelos abusos cometidos contra ele e Silas. Ele exigiu que os magistrados viessem pessoalmente à prisão e os libertassem. Os soldados ficaram surpresos ao saber que haviam açoitado e preso cidadãos romanos sem um julgamento justo, o que era uma grave violação das leis romanas.

Os magistrados, temendo uma ação legal contra eles, foram pessoalmente à prisão e pediram desculpas a Paulo e Silas, libertando-os e pedindo que deixassem a cidade. Paulo, no entanto, não deixou a cidade imediatamente. Ele foi à casa de Lídia, onde havia se hospedado antes de ser preso, e encorajou os irmãos na fé antes de partir.

O versículo em questão mostra a coragem de Paulo em defender seus direitos como cidadão romano, mesmo em uma situação em que muitos teriam se contentado em sair da prisão e seguir em frente. Paulo sabia que a injustiça cometida contra ele e Silas não só era uma violação das leis romanas, mas também uma afronta à dignidade humana. Ele não se deixou intimidar pelos magistrados e exigiu que eles fizessem o que era certo.

A história de Paulo e Silas em Filipos é um exemplo de como Deus pode usar até mesmo as situações mais difíceis para cumprir seus propósitos. A prisão e o açoitamento de Paulo e Silas levaram à conversão do carcereiro e de sua família, e a coragem de Paulo em defender seus direitos como cidadão romano foi um testemunho do amor de Deus em meio à injustiça e à opressão.

Versões

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Paulo, porém, lhes disse: — Sem ter havido processo formal contra nós, nos açoitaram publicamente e nos jogaram na cadeia, sendo nós cidadãos romanos. Querem agora nos mandar embora sem maior alarde? Nada disso! Pelo contrário, que eles venham e, pessoalmente, nos ponham em liberdade.

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Mas Paulo disse aos policiais: — Eu e Silas somos cidadãos romanos e, mesmo assim, sem termos sido julgados, fomos surrados em público. E depois nos jogaram na cadeia. E agora querem nos mandar embora assim em segredo? Isso não! Que as próprias autoridades romanas venham aqui e nos soltem!