2 Samuel 21:10

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Então Rispa, filha de Aiá, pegou um pano de saco e o estendeu para si sobre uma rocha. Desde o início da colheita até cair chuva do céu sobre os corpos, ela não deixou que as aves de rapina os tocassem de dia, nem os animais selvagens à noite.

Significado do Versículo

Rispa era uma das concubinas de Saul, o primeiro rei de Israel.

Rispa estendeu um pano de saco sobre uma rocha como sinal de luto e para proteger os corpos dos animais selvagens e das aves de rapina.

Os corpos mencionados no verso são os corpos dos sete filhos de Saul que foram entregues aos gibeonitas para serem enforcados.

As aves de rapina não podiam tocar os corpos porque Rispa estava constantemente vigiando e afastando-as.

Os animais selvagens não podiam tocar os corpos à noite porque Rispa estava lá para protegê-los.

O contexto histórico desse verso é a história de Israel durante o reinado de Davi, após a morte de Saul.

O verso simboliza a importância do luto e do cuidado com os mortos.

A mensagem que podemos extrair desse verso é a importância de honrar e respeitar os mortos, mesmo em situações difíceis.

A relevância desse verso para os cristãos é a importância de cuidar dos necessitados e dos que sofrem.

Podemos aplicar esse verso em nossas vidas hoje, lembrando-nos de cuidar dos necessitados e dos que sofrem, mesmo em situações difíceis.

Explicação de 2 Samuel 21:10

A história de uma mãe que não desistiu de proteger seus filhos

Era uma época difícil em Israel. A fome e a guerra assolavam a terra, e o rei Davi precisou lidar com uma série de conflitos. Em meio a tudo isso, uma história pouco conhecida é contada no livro de Samuel. Rispa, filha de Aiá, era uma mãe que lutou incansavelmente para proteger seus filhos, mesmo após a morte deles.

A história começa quando sete dos filhos de Saul, antigo rei de Israel, são entregues a Davi para que sejam executados. A razão para isso era que Saul havia cometido um erro grave contra os gibeonitas, e eles exigiram que a justiça fosse feita. Davi concordou em entregar os filhos de Saul, mas Rispa não estava disposta a deixar seus filhos serem mortos sem lutar.

Após a execução dos filhos, seus corpos foram deixados expostos em uma colina. Era comum na época deixar os corpos de criminosos expostos como forma de punição. Mas Rispa não aceitou essa situação. Ela pegou um pano de saco e o estendeu sobre uma rocha, criando uma espécie de tenda improvisada. Desde o início da colheita até a chuva cair do céu, ela ficou ali, protegendo os corpos de seus filhos.

Durante o dia, ela espantava as aves de rapina que tentavam se aproximar dos corpos. À noite, ela enfrentava animais selvagens que tentavam devorar os cadáveres. Rispa não saiu dali nem por um momento, mesmo quando a chuva começou a cair. Ela ficou ali, protegendo seus filhos até o fim.

A história de Rispa é uma história de amor e coragem. Ela não desistiu de seus filhos, mesmo após a morte deles. Ela lutou por eles até o fim, enfrentando todas as dificuldades que surgiram pelo caminho. Sua atitude inspirou muitos na época e continua a inspirar até hoje.

O versículo em questão é apenas uma pequena parte dessa história, mas ele resume bem a atitude de Rispa. Ela não deixou que os corpos de seus filhos fossem tocados por aves de rapina ou animais selvagens. Ela lutou por eles até o fim, protegendo-os com todas as suas forças. Essa história é um lembrete de que o amor de uma mãe é capaz de superar todas as dificuldades e desafios que a vida pode trazer.

Versões

10

Então Rispa, filha de Aiá, pegou um pano de saco e o estendeu para si sobre uma rocha, desde o princípio da colheita até que caiu água do céu sobre os corpos. E não deixou que as aves do céu se aproximassem deles de dia, nem os animais do campo, de noite.

10

Então Rispa, concubina de Saul, pegou um pano grosseiro e com ele fez um abrigo sobre uma rocha. E ficou ali desde o começo da colheita até o dia em que as chuvas do outono caíram sobre os sete corpos. E não deixou que as aves se aproximassem deles de dia nem os animais selvagens de noite.