2 Samuel 1:21

21

"Ó colinas de Gilboa, nunca mais haja orvalho nem chuva sobre vocês, nem campos que produzam trigo para as ofertas. Porque ali foi profanado o escudo dos guerreiros, o escudo de Saul, que nunca mais será polido com óleo.

Significado do Versículo

O autor do verso é desconhecido, mas é atribuído a Davi.

As colinas de Gilboa foram amaldiçoadas porque foi onde Saul e seus filhos foram mortos em batalha.

"Profanado o escudo dos guerreiros" significa que a reputação dos guerreiros de Saul foi manchada por sua derrota em batalha.

O escudo de Saul não será mais polido com óleo porque ele e seus filhos foram mortos em batalha, e sua linhagem real chegou ao fim.

O contexto histórico desse verso é a morte de Saul e seus filhos em batalha contra os filisteus.

As colinas de Gilboa simbolizam a derrota e a desgraça.

A maldição afetou a região de Gilboa, tornando-a infértil e improdutiva.

A mensagem principal do verso é que a desgraça e a maldição seguirão aqueles que se afastam de Deus e de sua vontade.

Esse verso se relaciona com o restante do livro de 2 Samuel, que conta a história de Davi e sua ascensão ao trono de Israel após a morte de Saul.

A relevância desse verso para os cristãos hoje em dia é que ele serve como um lembrete de que a desobediência a Deus pode ter consequências graves e duradouras.

Explicação de 2 Samuel 1:21

A maldição das colinas de Gilboa: a história por trás da referência bíblica

No livro de 2 Samuel, capítulo 1, versículo 21, encontramos uma maldição proferida por Davi após a morte de Saul e seu filho, Jônatas. Davi, que havia sido ungido por Samuel como o próximo rei de Israel, estava em guerra contra os filisteus quando recebeu a notícia da morte de Saul e Jônatas. Ele lamentou profundamente a perda de seu amigo Jônatas e também de Saul, que havia sido seu inimigo em vida, mas que agora estava morto.

Foi nesse contexto que Davi proferiu a maldição contra as colinas de Gilboa. Ele disse que nunca mais haveria orvalho nem chuva sobre elas, nem campos que produzissem trigo para as ofertas. A razão para isso era que ali havia sido profanado o escudo dos guerreiros, o escudo de Saul, que nunca mais seria polido com óleo.

Mas por que Davi proferiu essa maldição? A resposta está na história de Saul e Davi. Saul havia sido o primeiro rei de Israel, escolhido por Deus para liderar o povo. No entanto, ele desobedeceu a Deus em várias ocasiões e acabou sendo rejeitado por Ele. Foi então que Samuel ungiu Davi como o próximo rei de Israel, e a partir daí começou uma rivalidade entre os dois.

Saul tentou matar Davi várias vezes, mas nunca conseguiu. Davi, por sua vez, teve várias oportunidades de matar Saul, mas se recusou a fazê-lo, pois considerava que ele era o ungido de Deus. Finalmente, na batalha de Gilboa, Saul e Jônatas foram mortos pelos filisteus.

Davi lamentou a morte de Saul e Jônatas, mas também viu nisso uma oportunidade de se tornar o rei de Israel. Ele sabia que a maldição que proferiu contra as colinas de Gilboa era uma forma de mostrar que Saul havia sido rejeitado por Deus e que agora era ele, Davi, quem estava no comando.

Essa maldição se tornou famosa na história de Israel e foi lembrada por muitos séculos. As colinas de Gilboa se tornaram um símbolo da derrota e da rejeição, e a maldição de Davi foi vista como uma forma de justiça divina contra aqueles que haviam se rebelado contra Deus.

Hoje em dia, a referência bíblica 2 Samuel 1:21 é lembrada como um exemplo de como as palavras têm poder e como a maldição pode ter consequências duradouras. Mas também é uma lembrança de que Deus é justo e que Ele sempre cumpre Suas promessas, tanto para o bem quanto para o mal.

Versões

21

Montes de Gilboa, que sobre vocês não caia nem orvalho, nem chuva, nem haja aí campos que produzam ofertas, pois neles foi profanado o escudo dos valentes, o escudo de Saul, que nunca mais será ungido com óleo.

21

Não caia chuva nem orvalho nos montes de Gilboa, e que os seus campos não produzam mais nada. Pois ali os escudos dos guerreiros valentes estão cobertos de pó, e o escudo de Saul perdeu o seu brilho.