2 Reis 20:18
Alguns dos seus próprios descendentes serão levados, e eles se tornarão eunucos no palácio do rei da Babilônia".
Significado do Versículo
O autor do livro de 2 Reis é desconhecido.
A passagem se passa durante o reinado de Ezequias, por volta do século VIII a.C.
Os descendentes mencionados são os filhos de Ezequias.
Um eunuco é um homem castrado, geralmente usado como guarda ou oficial em um palácio.
Os descendentes serão levados para a Babilônia como parte do castigo de Deus pelo pecado de Ezequias.
O rei da Babilônia é o instrumento de Deus para executar o castigo.
A dinastia de Ezequias será enfraquecida e eventualmente destruída por causa desse pecado.
Ezequias fica triste com a profecia, mas aceita a vontade de Deus.
A profecia se cumpriu quando Nabucodonosor, rei da Babilônia, invadiu Judá e levou cativos muitos dos filhos de Ezequias.
A mensagem espiritual é que Deus é justo e punirá o pecado, mas também é misericordioso e perdoará aqueles que se arrependem.
Explicação de 2 Reis 20:18
A Profecia do Exílio e da Castração
No reinado do rei Ezequias, o profeta Isaías lhe trouxe uma mensagem do Senhor: "Coloque sua casa em ordem, pois você morrerá; você não se recuperará". Ezequias, então, clamou ao Senhor e chorou amargamente. O Senhor ouviu sua oração e enviou Isaías novamente para dizer-lhe que lhe daria mais 15 anos de vida. Para confirmar a promessa, o Senhor fez o sol retroceder dez graus na escada de Acaz.
No entanto, quando os emissários do rei da Babilônia vieram visitá-lo, Ezequias mostrou-lhes todos os tesouros de seu palácio e do templo. Isaías o repreendeu por isso, dizendo que tudo o que ele havia mostrado seria levado para a Babilônia, juntamente com alguns de seus filhos, que se tornariam eunucos no palácio do rei.
A profecia se cumpriu em 586 a.C., quando Nabucodonosor, rei da Babilônia, invadiu Jerusalém e levou cativos muitos dos filhos de Israel, incluindo os filhos do rei Jeoaquim. Eles foram castrados e serviram no palácio do rei da Babilônia.
A castração era uma prática comum na época para garantir que os eunucos não tivessem filhos e, portanto, não pudessem desafiar o poder do rei. Eles também eram considerados confiáveis e leais, pois não tinham família ou interesses próprios.
No entanto, a profecia de Isaías não era apenas sobre a punição dos filhos de Israel, mas também sobre a soberania de Deus. Ele estava mostrando que, apesar do poder aparente do rei da Babilônia, ele ainda estava no controle e poderia usar até mesmo os inimigos de Israel para cumprir seus propósitos.
Além disso, a profecia também foi uma advertência para Ezequias e para todos os líderes de Israel para que confiassem no Senhor e não em suas próprias forças ou alianças políticas. Ezequias havia confiado nos tesouros de seu palácio e nas alianças com outras nações para proteger seu reino, em vez de confiar no Senhor.
Em última análise, a profecia de Isaías aponta para a necessidade de confiar em Deus e em sua palavra, em vez de confiar em nossos próprios recursos ou alianças políticas. Como Ezequias, podemos clamar ao Senhor em tempos de necessidade e confiar em sua fidelidade, sabendo que ele é soberano sobre todas as coisas e pode usar até mesmo nossos inimigos para cumprir seus propósitos.
Versões
Alguns dos seus próprios filhos, gerados por você, serão levados, para que sejam eunucos no palácio do rei da Babilônia."
Alguns dos seus próprios filhos serão levados como prisioneiros e feitos eunucos para trabalhar no palácio do rei da Babilônia.