2 Crônicas 8:11

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Salomão levou a filha do faraó da cidade de Davi para o palácio que ele havia construído para ela, pois dissera: "Minha mulher não deve morar no palácio de Davi, rei de Israel, pois os lugares onde entrou a arca do Senhor são sagrados".

Significado do Versículo

A filha do faraó não é identificada pelo nome neste versículo.

A cidade de Davi se referia a Jerusalém, que foi conquistada por Davi e se tornou a capital do reino de Israel.

Salomão construiu um palácio para a filha do faraó como um gesto de aliança política entre Israel e o Egito.

Salomão não queria que sua esposa morasse no palácio de Davi porque ele considerava os lugares onde a arca do Senhor havia entrado como sagrados e, portanto, inapropriados para a habitação de uma mulher estrangeira.

A arca do Senhor era considerada o símbolo da presença divina entre o povo de Israel e, portanto, os lugares onde ela havia entrado eram considerados sagrados.

A arca do Senhor era um objeto sagrado que continha as tábuas da lei dadas a Moisés por Deus e era carregada pelos sacerdotes durante as procissões religiosas.

Salomão se preocupava com a santidade dos lugares onde a arca do Senhor havia entrado porque ele acreditava que a presença divina estava presente nesses lugares e, portanto, eles deveriam ser tratados com respeito e reverência.

A construção deste palácio pode ter fortalecido a aliança política entre Israel e o Egito, mas também pode ter gerado críticas entre os líderes religiosos que se opunham à influência estrangeira na cultura judaica.

Explicação de 2 Crônicas 8:11

A história da princesa egípcia que se tornou esposa de Salomão e a construção de um palácio sagrado

Durante o reinado de Salomão, a cidade de Jerusalém se tornou um centro de comércio e cultura. O rei construiu um magnífico templo para abrigar a Arca da Aliança, um símbolo sagrado da presença de Deus entre o povo de Israel. Mas Salomão também construiu um palácio para si mesmo e para sua esposa, a filha do faraó do Egito.

No entanto, Salomão não queria que sua esposa vivesse no mesmo palácio onde a Arca da Aliança havia sido colocada. Ele acreditava que esse lugar era sagrado e não deveria ser profanado pela presença de uma mulher estrangeira. Então, ele construiu um novo palácio para ela, um lugar onde ela poderia viver com conforto e luxo, mas sem desrespeitar a santidade do templo.

A princesa egípcia ficou impressionada com a sabedoria e a riqueza de Salomão. Ela admirava sua capacidade de governar com justiça e sua habilidade para construir edifícios magníficos. Ela também se apaixonou por ele e se tornou sua esposa.

O palácio que Salomão construiu para sua esposa era tão grandioso quanto o templo que ele havia construído para Deus. Era feito de cedro do Líbano, com paredes revestidas de ouro e decorado com esculturas e pinturas. Havia jardins exuberantes e fontes de água que refletiam a luz do sol.

Mas, apesar de todo o luxo e beleza do palácio, Salomão nunca esqueceu a importância da santidade do templo. Ele sabia que o povo de Israel precisava de um lugar sagrado para se reunir e adorar a Deus. Ele também sabia que sua esposa, como uma estrangeira, não deveria ser vista como uma ameaça à pureza do templo.

Assim, Salomão construiu um palácio para sua esposa, mas ele também manteve a santidade do templo. Ele equilibrou a necessidade de conforto e luxo com a necessidade de respeito e reverência. E, ao fazer isso, ele mostrou sua sabedoria e sua devoção a Deus.

Versões

11

Salomão trouxe a filha de Faraó da Cidade de Davi para o palácio que ele havia construído para ela, pois disse: — Minha esposa não morará no palácio de Davi, rei de Israel, porque os lugares em que entrou a arca do Senhor são santos.

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Salomão trouxe a sua esposa egípcia, a filha do rei do Egito, da Cidade de Davi para o palácio que ele, Salomão, havia construído para ela. Ele disse: — Ela não pode morar no palácio de Davi, o rei de Israel, pois qualquer lugar em que esteve a arca da aliança é sagrado.