2 Crônicas 36:3

3

O rei do Egito destronou-o em Jerusalém e impôs a Judá um tributo de três toneladas e meia de prata e trinta e cinco quilos de ouro.

Significado do Versículo

O rei mencionado nesta passagem é Jeoacaz, filho de Josias.

O nome do rei do Egito que destronou Jeoacaz é Neco II.

Neco II destronou Jeoacaz porque ele não era um aliado do Egito e não pagava tributo.

"Impor um tributo" significa exigir que um país ou pessoa pague uma quantia em dinheiro ou bens como forma de submissão ou pagamento por serviços prestados.

O tributo imposto pelo rei do Egito foi de três toneladas e meia de prata e trinta e cinco quilos de ouro.

Depois de ser destronado, Jeoacaz foi levado para o Egito como prisioneiro.

O tributo imposto pelo rei do Egito provavelmente teve um impacto negativo na economia de Judá e na capacidade do país de se defender de inimigos externos.

Esta passagem faz parte da história de Judá durante o período em que o país estava sob o domínio de potências estrangeiras, incluindo o Egito e a Babilônia.

A mensagem principal desta passagem é a de que a desobediência a Deus e a falta de lealdade a Ele podem levar a consequências graves e à perda de independência e liberdade.

Explicação de 2 Crônicas 36:3

A queda do rei de Judá diante do Egito: um tributo de prata e ouro

O versículo em questão relata um momento crucial na história de Judá, quando o rei Jeoaquim foi deposto pelo faraó Neco II do Egito. Como consequência, o Egito impôs um tributo pesado sobre Judá, composto por três toneladas e meia de prata e trinta e cinco quilos de ouro.

A história começa com a ascensão de Jeoaquim ao trono de Judá, após a morte de seu pai, Josias. Jeoaquim governou por onze anos, mas seu reinado foi marcado pela corrupção e idolatria, o que desagradou a Deus. Em 605 a.C., Neco II marchou com seu exército em direção à Babilônia, com o objetivo de ajudar o rei assírio contra os babilônios. No caminho, ele passou por Judá e exigiu que Jeoaquim se submetesse a ele como vassalo.

Jeoaquim, porém, se rebelou contra o Egito e se aliou aos babilônios. Neco II, então, marchou contra Jerusalém e sitiou a cidade. Após três meses de cerco, Jeoaquim se rendeu e foi levado cativo para o Egito, onde morreu pouco tempo depois. Seu filho, Joaquim, foi colocado no trono como um rei fantoche, submisso ao Egito.

Para consolidar seu domínio sobre Judá, Neco II impôs um tributo pesado sobre o reino. O tributo era composto por três toneladas e meia de prata e trinta e cinco quilos de ouro, uma quantia exorbitante para a época. O povo de Judá foi forçado a pagar o tributo, o que gerou grande insatisfação e pobreza.

O tributo imposto pelo Egito foi um sinal da fraqueza e submissão de Judá diante das potências estrangeiras. A história de Jeoaquim e do tributo de prata e ouro é um exemplo da importância da obediência a Deus e da consequência da desobediência. A queda de Jeoaquim e a submissão de Judá ao Egito foram um prenúncio da futura destruição de Jerusalém pelos babilônios, que ocorreu alguns anos depois.

Em resumo, o versículo 2 Crônicas 36:3 relata um momento crucial na história de Judá, quando o rei Jeoaquim foi deposto pelo faraó Neco II do Egito e o Egito impôs um tributo pesado sobre Judá, composto por três toneladas e meia de prata e trinta e cinco quilos de ouro. A história é um exemplo da importância da obediência a Deus e da consequência da desobediência.

Versões

3

Porém o rei do Egito o depôs em Jerusalém e impôs à terra um tributo de três mil e quatrocentos quilos de prata e trinta e quatro quilos de ouro.

3

Joacaz foi tirado do trono pelo rei Neco, do Egito, o qual também obrigou o povo de Judá a pagar três mil e quatrocentos quilos de prata e trinta e quatro quilos de ouro.