2 Crônicas 36:14

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Além disso, todos os líderes dos sacerdotes e o povo se tornaram cada vez mais infiéis, seguindo todas as práticas detestáveis das outras nações e contaminando o templo do Senhor, consagrado por ele em Jerusalém.

Significado do Versículo

Os líderes dos sacerdotes mencionados na passagem são os principais responsáveis pelo culto no templo de Jerusalém.

Ser infiel na perspectiva bíblica significa abandonar a aliança com Deus e seguir outros deuses ou práticas contrárias à vontade divina.

As práticas detestáveis das outras nações incluíam a adoração de ídolos, sacrifícios humanos e práticas sexuais imorais.

O povo contaminou o templo do Senhor ao oferecer sacrifícios aos ídolos e praticar outras formas de adoração pagã dentro do templo.

O templo era considerado sagrado porque era o lugar onde Deus habitava entre o seu povo e onde eram oferecidos os sacrifícios que simbolizavam a expiação dos pecados.

Deus permitiu que o templo fosse contaminado como consequência da infidelidade do povo e dos líderes dos sacerdotes, como um sinal de sua ira e juízo.

A consequência da infidelidade do povo e dos líderes dos sacerdotes foi a destruição de Jerusalém e do templo, e o exílio do povo em Babilônia.

A passagem se relaciona com a história de Israel como um exemplo da infidelidade do povo e dos líderes religiosos, e das consequências que isso trouxe para a nação.

A mensagem principal da passagem é a importância da fidelidade a Deus e da obediência à sua vontade, e as consequências da infidelidade e da desobediência.

Podemos aplicar essa mensagem em nossas vidas hoje, buscando ser fiéis a Deus em todas as áreas de nossa vida e evitando práticas que vão contra a sua vontade.

Explicação de 2 Crônicas 36:14

A queda da fidelidade religiosa em Jerusalém

Em um período de grande instabilidade política e social, a cidade de Jerusalém enfrentava um problema ainda mais grave: a infidelidade religiosa. Líderes dos sacerdotes e o povo em geral estavam se afastando dos preceitos divinos e seguindo práticas detestáveis das outras nações. Isso incluía a adoração de deuses pagãos e a prática de rituais impuros, que contaminavam o templo do Senhor em Jerusalém.

A história começa com a construção do Templo de Salomão, que se tornou o centro da adoração ao Deus de Israel. Por muitos anos, o povo de Judá seguiu fielmente os ensinamentos da Torá e oferecia sacrifícios no templo como forma de expiação pelos pecados. No entanto, com o passar do tempo, a nação começou a se desviar do caminho da justiça e a se corromper moralmente.

Os líderes dos sacerdotes, que deveriam ser os guardiões da lei divina, se tornaram cada vez mais cegos espiritualmente e se envolveram em práticas abomináveis. Eles permitiram que os deuses pagãos fossem adorados no templo e até mesmo participaram de rituais de sacrifício humano. O povo, por sua vez, seguiu o exemplo dos líderes e se entregou à idolatria e à imoralidade.

A situação chegou a um ponto crítico quando o rei Nabucodonosor, da Babilônia, invadiu Jerusalém e destruiu o Templo de Salomão. Isso foi visto como um castigo divino pela infidelidade religiosa do povo. Depois de um período de exílio na Babilônia, os judeus retornaram a Jerusalém e reconstruíram o templo, mas a infidelidade religiosa persistiu.

O versículo 2 Crônicas 36:14 é um resumo da situação em que se encontrava Jerusalém na época da queda do reino de Judá. Ele mostra como a infidelidade religiosa havia se tornado generalizada e como isso havia contaminado o templo do Senhor. O versículo é um alerta para que as pessoas se mantenham fiéis aos ensinamentos divinos e evitem se corromper moralmente.

Em resumo, a história da referência bíblica 2 Crônicas 36:14 é a história da queda da fidelidade religiosa em Jerusalém. Ela mostra como a infidelidade religiosa pode levar a consequências graves e como é importante manter-se fiel aos preceitos divinos. A história é um lembrete para que as pessoas se mantenham vigilantes em relação à sua fé e evitem se desviar do caminho da justiça.

Versões

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Também todos os chefes dos sacerdotes e o povo aumentavam mais e mais as suas transgressões, segundo todas as abominações dos gentios. E contaminaram o templo que o Senhor tinha santificado em Jerusalém.

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Além disso, as autoridades de Judá, os sacerdotes e o povo estavam pecando cada vez mais, seguindo o exemplo dos povos pagãos e adorando ídolos. Com isso profanaram o Templo, que o Senhor havia escolhido como o lugar santo onde ele devia ser adorado.