2 Coríntios 6:13

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Numa justa compensação, falo como a meus filhos, abram também o coração para nós!

Significado do Versículo

"Numa justa compensação" significa que o autor está pedindo algo em troca, mas não de forma injusta ou desigual.

O autor, provavelmente, é o apóstolo Paulo.

Os "nós" se referem a Paulo e seus companheiros de ministério.

"Abram também o coração para nós" significa que o autor está pedindo aos coríntios que se abram emocionalmente e sejam sinceros em seu relacionamento com Paulo e seus companheiros.

A metáfora de falar como a seus filhos pode indicar a relação paternal que Paulo tinha com os coríntios, e a preocupação dele com o bem-estar espiritual deles.

O contexto histórico e cultural em que o versículo foi escrito é o início do cristianismo, quando as igrejas eram formadas por comunidades pequenas e intimamente ligadas.

O propósito do autor ao escrever esse versículo é fortalecer o relacionamento entre ele e os coríntios, incentivando-os a serem mais abertos e sinceros em sua comunicação.

Esse versículo se relaciona com o restante da carta aos Coríntios, que trata de questões relacionadas à liderança, disciplina e reconciliação na igreja.

Podemos aplicar esse versículo em nossas vidas hoje, sendo mais abertos e sinceros em nossos relacionamentos, especialmente com aqueles que nos lideram espiritualmente.

Explicação de 2 Coríntios 6:13

A importância de abrir o coração para a comunhão

Em um dos trechos mais emblemáticos da Bíblia, Paulo de Tarso, um dos mais importantes apóstolos de Jesus Cristo, pede aos coríntios que abram seus corações para a comunhão. A passagem em questão, presente na segunda carta aos coríntios, capítulo 6, versículo 13, é uma das mais citadas pelos cristãos ao redor do mundo, e traz consigo uma mensagem poderosa sobre a importância da abertura e da empatia nas relações humanas.

No contexto em que foi escrita, a carta de Paulo aos coríntios tinha como objetivo principal reforçar a importância da união entre os cristãos, e combater as divisões e desavenças que haviam surgido entre eles. Paulo, que havia fundado a igreja em Corinto alguns anos antes, estava preocupado com a falta de comunhão entre os fiéis, e buscava uma forma de unir a comunidade em torno da mensagem de amor e paz pregada por Jesus.

Foi nesse contexto que Paulo escreveu o versículo em questão, em que pede aos coríntios que abram seus corações para a comunhão. A expressão "numa justa compensação, falo como a meus filhos" indica que Paulo estava falando com carinho e afeto, como um pai que se preocupa com seus filhos. Ele queria que os coríntios entendessem que a comunhão não era uma obrigação, mas sim uma necessidade para que a igreja pudesse crescer e se fortalecer.

Ao pedir que os coríntios abrissem seus corações, Paulo estava na verdade pedindo que eles se colocassem no lugar do outro, que fossem empáticos e compreensivos com as dificuldades e desafios enfrentados pelos irmãos na fé. Ele sabia que a comunhão só seria possível se houvesse uma troca sincera de experiências e sentimentos, e que isso só seria possível se cada um estivesse disposto a se abrir para o outro.

Hoje, mais de dois mil anos depois, o versículo continua sendo uma referência para os cristãos que buscam uma vida de comunhão e união. A mensagem de Paulo é clara: para que haja comunhão, é preciso abrir o coração, ser empático e compreensivo, e estar disposto a ouvir e a compartilhar. Essa é uma lição valiosa não apenas para os cristãos, mas para todas as pessoas que buscam uma vida mais plena e feliz. Afinal, a comunhão é uma necessidade humana básica, e só é possível quando há abertura e empatia entre as pessoas.

Versões

13

Ora, como justa retribuição — e falo a vocês como a filhos — peço que também vocês abram o seu coração para nós.

13

Eu falo com vocês como se vocês fossem meus filhos. Tenham por nós os mesmos sentimentos que temos para com vocês e abram completamente o coração de vocês para nós.